Dizia-se que Berg não ia dar certo. A campanha do ano passado em Bayeux era discutido em cada metro quadrado da cidade. Porém, o eleitor decidiu dar um cheque em branco ao ex-candidato, que acabou eleito prefeito com a promessa de mudança radical, principalmente de conceito administrativo.
A promessa foi jogada ao vento e o arrependimento veio logo nos primeiros dias da gestão de Berg Lima. Os problemas se avolumam e ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos dias. Pode dar de cara, quem sabe, com a própria renúncia do prefeito por deficiência técnica. Por que não? Seria um gesto de grandeza, ou não?
Ouve-se que a população enjoou de Berg. Achincalhá-lo parece ser o motivo para demonstrar o arrependimento do crédito dado ao prefeito durante a campanha eleitoral. Tem gente que não quer falar sobre ele. Esta farto, ficando até com perebas na pele só de ver a cara ou ouvir a sua voz.
Quem o diga os vereadores. Não todos, claro. Alguns ainda o toleram. Outros, querem vê-lo pelas costas. Estão em busca de um motivo para cassar o mandato. Uma solução. No entanto, o tempo passa e o prefeito se sustentando no cargo. Sangra, mas não deixa o osso de jeito nenhum.
Nessas últimas semanas a imprensa dedicou espaços a ele. Portanto, tornou-se tédio. Chegou a hora de falar apenas no ponto final de uma administração que não deu certo. A gestão tenta se salvar com um “não” a construção do presídio. Pelo menos isso, a população agradece. Tornou-se o único marco do prefeito Berg Lima.