Para o governo foi ótimo. ‘Não existe codificado’, diz TCE

Por iniciativa própria, o conselheiro-presidente do Tribunal de Contas (TCE), André Carlo Torres, expôs seu ponto de vista a respeito do polêmica assunto sobre os codificados do Governo Ricardo Coutinho (PSB). Eles já foram do Governo José Maranhão (PMDB) e do Governo Cássio Cunha Lima (PSDB).

A única diferença é que o volume de recursos pagos na folha de quase nove mil trabalhadores, colocado na folha sem nenhum critério, é maior e tem salários de “marajás”, uma boa parte recebendo R$ 10 mil, R$ 16 mil até R$ 23 mil por mês. Pode ter fantasmas entre eles? Claro que sim. Existe também uns que recebem um valor menor do que consta no “listão”.

Porém, Carlo quer ajudar o Governo do Estado a sair das manchetes, a ter um discurso adequado e se livrar de um tema incômodo. “O termo codificado era quando sequer podia identificar o servidor. Hoje, se consegue encontrar os nomes das pessoas e o valor que está sendo atribuído…”

“… Hoje, as pessoas são nominadas, tanto é que na lista divulgada se identificou os nomes”, sustenta o presidente do TC.

Resta sabe quem garante se não existe “fantasmas” no meio desses codificados. Ao Tribunal, após as declarações do seu presidente, cabe uma investigação.