Ainda deputado estadual, o prefeito eleito Dinaldinho Wanderley (PSDB) falou em “choque” de gestão quando assumir a Prefeitura de Patos em janeiro. Sabe que vai enfrentar problemas aos montes de ordem administrativa, mas espera contar com a compreensão da população do município, afirmando que “hoje eu sou prefeito de todos moradores da cidade”, declarou.
Não se opõe a aliança do seu partido com o PMDB, que nasceu a partir das eleições municipais de João Pessoa. Acha que ela pode ser estendida até a 2018, ano da disputa estadual para os cargos de governador, senador, deputado federal e estadual, além da Presidência da República. Se não houver uma virada de mesa.
Como se sabe, em Patos há uma disputa política entre os Wanderley e os Motta, que se enfrentaram no embate eleitoral deste ano. “Meu problema com eles é apenas administrativo. Nada pessoal e, inclusive estive recentemente no gabinete do deputado Hugo Motta…”
“… Nada contra. Cada um faz sua política, só não aceitamos essa que eles fazem”, comentou.
Afastou de sua proximidade a discussão sobre as próximas eleições, mas opinou que o PSDB, seu partido, possa apresentar candidatos a governador e senador, lembrando o crescimento dos tucanos na campanha municipal deste ano.
“Nossa torcida é para que o partido mantenha esse ritmo de crescimento. Neste momento, nem quem pretende concorrer em 2018 sabe o que vai acontecer até lá…”.
“… O importante é que eu sempre vou apoiar o meu partido”, concluiu.
O futuro prefeito de Patos foi o entrevista desta quarta-feira (27) dos programas Rádio Verdade e Rede Verdade, do Sistema Arapuan de Comunicação.