As eleições proporcionais de João Pessoa foram realizadas dentro de um pesado esquema de corrupção liderado pelo PSB, partido do vereador derrotado Renato Martins (foto), autor da denúncia. Ele incendiou o cenário político do principal colégio eleitoral da Paraíba. De quebra, ainda colocou o Estado nesta “mar de lamas”, quando mirou a secretária estadual de Administração, Livánia Farias, no malfeito eleitoral, além da deputada Estela Bezerra, socialista como ele; e o ex-secretário Tibério Limeira, um dos eleitos para a próxima legislatura da Câmara Municipal.
Poupou poucos, mas não teve piedade ao detonar sua metralhadora giratória e pontuou: “É vendendo aparelhos de nota fiscal para órgão comerciais. Estabelecimentos comerciais foram obrigados a trocar o aparelho de R$ 500 por R$ 3 mil, comprando de empresas ligadas à Kroll, com o intermédio da deputada Estela Bezerra, deputada corrupta, e, claro, uma deputada corrupta fez um vereador corrupto pra poder ter silêncio na Câmara (Municipal)”.
E não parou mais: “Tanilson (Soares), recebendo dinheiro de Livânia, que é a corrupta-mor chefe da corrupção dentro do Estado. E ai você tem, correndo por fora, Tanilson que tem um dinheiro próprio, com Léo Bezerra que saqueou a Saúde, saqueou o Detran com as Casas Lotéricas”.
As declarações de Renato Martins podem alterar a composição na Câmara Municipal de João Pessoa, principalmente dentro da bancada de vereadores eleitos pelo PSB, alguns deles, desconhecidos, mas com a maior votação e, decerto, não deve passar a distância do Ministério Público do Estado e da Justiça Eleitoral.
A gravidade da denúncia jogada no asfalto é tamanha que causou um “tsunami” com ondas que deverão custar a baixar, principalmente por causa do envolvimento de figurões do alto escalão do governo.
Com a palavra o Ministério Público, que nem precisa ser provocado na entrar no caso porque é pública e a mídia deu amplo destaque, inclusive com áudio e tudo mais. Tem muito mais: “Muita coisa por acontecer”, ameaçou.
Ouça!