Pela “enésima” vez candidato a Prefeitura de Bayeux, aqui na Grande João Pessoa, Expedito Pereira (PSB) enfrenta uma campanha à reeleição conturbada. É que o Ministério Público Eleitoral (MPE) interpôs uma Aije – Ação de Investigação Judicial Eleitoral -, contra ele por força de denúncias de supostas irregularidade em gastos excessivos com publicidade institucional em 2016. O processo pede indeferimento da chapa.
No texto, o MPE acusa Expedito de abuso de poder político e conduta vedada. A notícia era tudo que os correligionários do prefeito reeleitoral queriam ouvir, a julgar que a situação da atual campanha à reeleição não é nada boa eleitoralmente. Questões de números a parte, o Ministério Pública revela gastos com propaganda na ordem de R$ 35 mil, em 2013; um aumento de R$ 37 mil no ano seguinte; um salto para R$ 134 mil ano passado e, agora, chegaram a R$ 397 mil. Isso em relação ao primeiro semestre.
O que teria acontecido? É isso que o Ministério Público Eleitoral quer saber através da Aije que interpôs, até porque o reajuste atinge os astronômicos percentuais de 672%, considerando os gastos com propaganda de 2013 a 2016, ano das eleições em que Expedido Pereira tenta a recondução ao cargo de prefeito de uma das cidades importantes da Paraíba.
Para o MPE, não existe dúvidas a respeito de gastos desproporcionais com a propaganda eleitoral, justo no ano das eleições gastou-se acima do normal. Diante do posicionamento, o Ministério Público de Bayeux está solicitando o indeferimento da candidatura de Expedito e do candidato a vice, José Édson da Costa Silva.