Vídeoconferência: ministro paraibano depõe na Lava Jato

Veio à luz nesta terça-feira (23) parte do “script” do depoimento do ministro Vital do Rêgo Filho, do Tribunal de Contas da União (TCU). O ex-senador prestou esclarecimentos aos procuradores da Operação Lava Jato através de vídeoconferência como testemunha de defesa do então colega, Gim Argello (PTB-DF), preso em uma das mais de 30 etapas das investigações sobre a roubalheira na Petrobras.

Ocorreu o obvio: Vitalzinho negou a participação de Argelo na tentativa de influenciar no trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que ambos conduziram e se transformou numa tremenda “pizza”, que não vem sendo digerida pelos investigadores da Operação Lava Jato. Tanto é verdade, que o ex-senador do Distrito Federal segue preso em Coritiba, centro das investigações.

Em sua coluna “Aparte”, o jornalista Arimetea de Sousa descreve: “Durante 15 minutos – via vídeoconferência – o ministro do TCU declarou repetidamente a expressão ‘não, absolutamente’, ao ser indagado sobre eventuais interferências do ex-colega de CPI”.

A acusação contra Gim Argelo, vice-presidente da CPI presidida pelo ex-senador Vital do Rêgo, é de que ele teria arrecadado recursos na ordem de R$ 5 milhões para proteger empreiteiros na comissão, também de evitar a convocação deles para prestar depoimento na CP de Inquérito.