Hugo Motta quer entrar no jogo da sucessão de Cunha

A notícia não é nova, também não se reveste em novidade. A pretexto da vacância do cargo de presidente da Câmara Federal com a renuncia nesta quinta-feira (7) de Eduardo Cunha (RJ), o aliado deputado Hugo Motta, peemedebista da bancada paraibana, apresentou-se como candidato, que está sendo disputado por dezenas de nomes. Na hipótese de ser o escolhido terá de completar o mandato, que termina no final do ano.

Hugo, como se sabe, pertence a tropa de choque, representante do grupo de Cunha. Foi por indicação do desde ontem ex-presidente da Câmara Federal que ele presidiu a CPI da Petrobras. A mídia nacional deu conta da participação dele de reunião do parlamentar paraibano com outros detentores de mandato, entre eles o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), ex-ministro das Cidades; para discutir o assunto.

Excluindo Eduardo Cunha, há na Câmara 513 deputados. É curioso diante de um clima de desconfiança o deputado Hugo Motta esteja em campanha, logo ele que é da tropa de choque do então presidente. Daí porque, na política, uma das coisas mais difíceis é distinguir um certo homem do homem certo.