Passando pelo estúdios da TV Itararé (Campina Grande), o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) se encontrou com o jornalista Arimatea Souza, que apresenta o programa “Ideia Livre Política”. Deu uma de “João sem braço” quando instado a falar sobre as criticas que sua gestão vem recebendo do pré-candidato à sucessão Adriano Galdino (PSB), presidente da Assembleia Legislativa.
Fugiu do assunto, numa demonstração clara de que vai ser assim durante a campanha no segundo principal colégio eleitoral do Estado. “Não vou estar respondendo a Adriano Galdino (PSB) ou a quem quer que seja, porque o meu foco é administrativo. No período das eleições, vamos discutir projetos”. Ou seja, só quer debater o que lhe interessa.
Adiante, falou sobre a importância de unir-se ao PP de Enivaldo Ribeiro, partido que pode ser o fiel da balança das eleições campinense. E Romero: Ainda acredito que essa possibilidade é muito grande. Você não constrói parcerias só na retórica, na conversa. Criamos um ambiente favorável para permitir a consolidação dessa parceria. Eu confio nisso”. Precisa combinar com os “Ribeiro”, que não parecem interessados na aliança com o prefeito.
Sobre o DEM do ex-senador Efraim Morais “viajou na maionese”, ao afirmar: “Ao que me consta, vamos contar com o apoio mais uma vez do Democratas este ano”. Talvez, o prefeito Romero não esteja acompanhando os fatos, principalmente porque o “demo” sinaliza para outro cenário: aliar-se ao PSB de Adriano Galdino ou o PMDB do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo.
Mostrou-se perdido quando perguntado sobre a escolha do vice e, talvez achando que as eleições sejam no próximo ano, disse: “Eu não pensei nisso ainda. Eu não estou concentrado nas questões eleitorais. Eleição é resultado de um trabalho. E dando certo o trabalho, a gente consegue êxito nas eleições”. Bem, como o trabalho não aconteceu, então já prevê o pior.
Diminui o tamanho do senador Cássio Cunha Lima, principal líder dos tucanos na Paraíba e agora nacionalmente, quando instado a falar novamente sobre a escolha do vice. “Cássio vai exercer um peso importante nisso”. E sobre a influência do tucano na definição do nome. E Romero atrapalhou-se: “No governo (influência)? De forma nenhuma. Zero. As indicações são normais. naturais. Eu tenho a autonomia de administrar a cidade conforme meu entendimento. Claro que Cássio tem sido um grande parceiro”.
Só, prefeito!