Por aqui, a torcida é pela escolha do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP) a presidência da Câmara Federal. Um exímio articulador, basta lembrar sua eleição para líder da bancada do seu partido; Aguinaldo pode já ter construído o apoio de 218 parlamentares dos 513 do colegiado do parlamento nacional. Hoje, o eleito será o vice-presidente da República.
Mais uma vez, seu nome foi citado em matéria veiculada pela mídia nacional neste domingo (26), mostrando que as chances dele se ascender a presidência da Câmara é maior do que outros pretensos candidatos, entre os cotados Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO), presidente e relator, respectivamente, da comissão de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A notícia veiculada destaca que “com a aproximação do desfecho de poder retirar Eduardo Cunha (PMDB-RJ) formalmente da presidência da Câmara – por cassação ou renúncia -, partido do chamado “centrão” e o PMDB, maior sigla da Casa, tentam manter o controle da instituição pelos próximos anos”.
Destaca, ainda, que “a saída de Cunha terá como efeito imediato nova eleição para a presidência da Câmara em um prazo de cinco sessões. O vencedor cumprirá um mandato-tampão até fevereiro de 2017”. Ressalta, também: “pouco mais de uma dezena de deputados são cotados para o mandato-tampão, a maioria deles do ‘centrão’ (PP, PR, PSD, PTB, PRB e outras siglas menores), que reúne pouco mais de 200 dos 513 deputados”.
Aguinaldo não é mineiro, mas como bom paraibano trabalha em silêncio para ser escolhido substituto de Eduardo Cunha.