Ex-senador preso na Lava Jato pede desfiliação do PTB

Preso na vigésima oitava fase da Operação Lava Jato, o ex-senador Gim Argello comunicou, através de carta, sua desfiliação do PT e a renúncia da presidência do partido no Distrito Federal. Ele é acusado de receber R$ 5,3 milhões e operava para evitar a convocação de empreiteiros na CPI da Petrobras no Senado.

Ainda no escrito, se diz indignado com uma “situação que jamais existiu” e que, por isso, foi levado a deixar a vida pública após o que ele chama de tentativas de “macular seu nome”. Foi citado na deleção premiada de Ricardo Pessoa, dono da UTC e chefe do clube de empreiteiros.

Argello disse que “não existe base jurídica e factual para a minha prisão, bem como a manutenção da mesma”, ressaltou o ex-senador em carta endereçada ao seu partido. Disse que os investigadores “nada encontrarão”, sobre as denúncias envolvendo o seu nome.