Com o projeto na cabeça de ocupar a vaga de vice na chapa do PSB nas eleições deste ano, em João Pessoa, o vereador Raoni Mendes (DEM) segue tentando produzir fatos para o guia eleitoral da campanha. E joga sua estratégia no asfalto ignorando o anseio da população em ver a consolidação de uma obra que irá se transformar no principal cartão postal da cidade.
O vereador, que já foi da base do governo municipal, se movimenta para colocar em prática mais um dos seus planos com o objetivo de paralisar o serviço da Lagoa do Parque Sólon de Lucena, anexando a decisão do vereador-presidente Durval Ferreira (PP) a um mandado de segurança já em curso por causa do arquivamento do pedido de CPI encabeçado pelo parlamentar, que este ano saiu do PDT, passeou por alguns dias no PTB e pulou a “janela” abrigando-se no Democratas.
A judicialização da obra da Lagoa é um sonho acalentado por Raoni, conforme sentimento expressado por ele próprio: “Temos um mandado de segurança na Justiça e o mesmo será anexado a decisão (arquivamento) da Casa. Tenho certeza de que a Justiça instalará a CPI, pois já faz 60 dias da entrada do requerimento.Respeito a decisão do presidente, porém discordo”.
É um direito de todo e qualquer cidadão, quer seja política ou comum. No entanto, o que estranha é essa luta intensa de querer atrapalhar o desenvolvimento da cidade por uma candidato de vice que, talvez, em detrimento da maioria, não venha valer a pena.
Pior de tudo é que o Ministério Público também entrou na onda. Talvez, induzido pela apetite da oposição ao governo municipal na Câmara dos Vereadores de João Pessoa.