Conforme noticiado aqui, o PPS também conversa com o PMDB sobre uma possível aliança para as eleições deste ano, inclusive o indicativo de compor a chapa majoritária na vaga de vice. Chama a atenção o recuou do partido do vereador Bruno Farias, que já deveria ter batido o martelo na semana passada no apoio a candidatura do PSB a ser encabeçada pelo secretário estadual de Infraestrutura, João Azevedo.
O recuou estratégico deve-se a hipótese de mudança no governo federal e a ascensão do vice Michel Temer a presidência da República, caso o Senado defina pelo impedimento da presidente Dilma Rousseff. O PPS tem certeza apenas de que na disputa eleitoral desde ano irá integrar o campo de oposição ao governo do prefeito Luciano Cartaxo (PSD).
“Quanto a isso não há nenhuma dívida. Em tempo, não descartamos entendimentos com os partido do campo de oposição”, destacou o vereador Bruno Farias, que preside o PPS de João Pessoa.
Reiterou outro ponto pacificado pelo partido: a coligação na chapa proporcional. “Uma coligação com o PMDB seria muito boa para ambos os partidos, mas a candidatura do PSB tem várias alternativa, que, aliás, também se transforma no ponto atraente”, concluiu.