Presidente estadual do PPS, o vice-prefeito Nonato Bandeira – só no papel – é um “bombeiro” bastante conhecido da política paraibana. Já atuou em vários momentos na articulação de causas “impossíveis”, muitas delas dialogando e mostrando o melhor caminho a ser percorrido. Porém…
…Porém, neste episódio dos vereadores do seu partido que assinaram a CPI da Lagoa nada ele pode fazer, até porque não foi chamado a intervir. Ou seja, conforme ele mesmo declarou: “a articulação falhou”.
Falhou mesmo. Enquanto a oposição agia de forma silenciosa, os vereadores da situação não tiveram a capacidade de observar o que estava acontecendo ao redor e ali próximo a eles. Observador das coisas boas e ruins, Nonato esperou acontecer. E aconteceu. Serve para mostrar quão a mágoa é grande por estar sendo sub aproveitado. Neste aspecto, ele tem razão de expor o seu “inconformismo”.
Como bom observador foi no fígado ao declarar que “o entendimento do prefeito com os vereadores do PPS nunca passou por mim, mas diretamente com os nossos vereadores”. Chateia-se por nunca ter sido chamado a intermediar absolutamente nada, “não só com os nossos parlamentares, mas com outros vereadores.”
Explora o assunto com se fosse exclusivamente seu: “Parece que a insatisfação não é só do PPS… Outros vereadores da base também assinaram a CPI”. E sentenciou: “É um problema de articulação”. Joga a responsabilidade pelo feito em Luciano Cartaxo e no líder da bancada Marco Antônio, vereador do PPS.
Custa acredita que o vice-prefeito esteja sendo tratado como “ninguém”, ou um elemento dentro da gestão que não valha absolutamente nada.