Parte do Democratas trabalha contra aliança com o PSB

Dá-se algo diferente no ambiente do Democratas, ou DEM, como queiram. Nas duas últimas campanhas eleitorais, o partido do ex-senador Efraim Morais enchia o peito para anunciar, antes de qualquer negociação, que dispunha de um parceiro automático: o PSB, socialistas comandados pelo governador Ricardo Coutinho.

Há um movimento contrário por causa de divergências entre os vereadores Lucas de Brito e Bosquinho. Eles não devem seguir o partido e ameaçam deixar as fileiras da sigla que um dia foi PFL.

Avessos a manutenção do casamento com os socialistas, Lucas e Bosquinho têm lá suas razões para se opor ao que hoje está sendo escrito, a menos que o PT atrapalhe a manutenção da aliança. Você pode estar perguntando: mas o que os petistas têm a ver com o “Demo”? A resposta é tudo e algo mais: não se toleram mesmo, uma rejeição advinda de todas as partes. Os vereadores não querem estar no mesmo palanque com o candidato do PSB, também se dividem no posicionamento.

Bosquinho é defensor do apoio a recondução do prefeito Luciano Cartaxo (PSD). Lucas não se sabe ainda como vai se posicionar. No entanto, com LC fora do Partido dos Trabalhadores, é provável que haja uma mudança de postura. Só não admite se unir aos socialistas. Pelo menos é o que demonstra sempre que chamado a falar sobre o seu partido.

De concreto, por ora, só a certeza dos democratas trabalharem em frentes opostas. Por outro lado, a cúpula não está nem um pouco preocupada com a manutenção dos vereadores divergentes na legenda. Então, está assim: cada um por si.