Líder não questionou e calou-se para sempre

Acordo é uma palavra que não se despreza na política, mas sujeito à condição humana. A eleição do deputado Gervásio Maia (PMDB) a presidência da Assembleia no período 2017/2018 é um caso típico. Questionada na Justiça pelo líder da oposição, deputado Renato Gadelha (PSC-foto), deixou de cumprir formalidades durante o trâmite do processo no Poder Judiciário.

Intimado, Gadelha de uma de “esquecido” e perdeu os prazos. A Justiça, então, cumprindo o que determina a lei, arquivou o processo que questionava a eleição de Gervásio Maia, eleito no mesmo dia da eleição de Adriano Galdino (PSB) para presidente da “Casa”. Ou seja, como Renato é um ser humano também comete erros.

E quem comete erro é preciso ser levado ao conhecimento público dos atos praticados, ou que deixaram de ser cumpridos junto a Justiça. Autor principal da ação, Renato Gadelha ficou calado e se conformou com a decisão de arquivamento do processo.

A eleição deu-se em fevereiro deste ano, quando dentro do mesmo processo de escolha do presidente Adriano Galdino, os deputados que hora estavam sendo empossados também elegeram Gervásio Maia para presidir os respectivos integrantes da Mesa Diretora que irão presidir os destinos no legislativo estadual nos dois períodos finais da atual legislatura.

Gadelha calou-se para sempre.