Cássio e Romero potencializaram o terror, diz RC

Sem ao menos aventar a possibilidade de mudança de secretário da Segurança Pública, o governador Ricardo Coutinho, em entrevista na manhã desta quinta (14), rechaçou a onda de violência em Campina Grande na noite passada. Segundo ele, “boatos” teriam sido disseminados na cidade a pretexto de criar um clima de pânico na população.

Disse o governador: “Espalharam em todos os recantos que Campina Grande estava sitiada, fazendo terrorismo com uma raiz muito política. Querem instalar o terror na cidade…”.

“[…] Como é possível isso? O outro (se referiu ao senador Cássio Cunha Lima) ontem foi fazer um discurso no Senado. Quem acha que se aproveita de episódios como esse, não sabe que está prejudicando é Campina Grande”, disparou.

Ainda sobre o episódio da noite passada o governador ressaltou:

“Vou aqui relatar para vocês a verdade do que aconteceu ontem em Campina Grande. Houve uma rebelião, já previsível por uma briga entre facções, que foi contida pela polícia. Um ônibus incendiado e a tentativa de incendiar um segundo ônibus…”.

“[…] Um ônibus incendiado e a tentativa de incendiar um segundo ônibus. Um homicídio pela manhã, além do registro de um menor que levou um tiro no pé porque tava furtando uma moto do complexo judiciário e dois elementos presos em Boa Vista”, afirmou.

Além de Cássio, o governador também não poupou o prefeito Romero Rodrigues a quem atribuiu ter potencializado o clima de terror e comparou o episódio ao verificado em João Pessoa em novembro de 2013.