Que venha a força de segurança nacional. E rápido!

A Paraíba está um paraíso. É mais seguro morar aqui do que na Suíça. A violência não existe, certo? Errado. Mas na avaliação do sistema de segurança paraibana a situação está “sob controle”. Talvez, você não concorde, mas o secretário de Segurança, Cláudio Lima, insiste na afirmação de que, “na verdade, houve uma redução no número de homicídios de 16%, comparado com igual período no ano passado”.

O assunto violência não consegue sair das manchetes da mídia paraibana. O “jogo” de palavras do secretário Lima confunde a opinião pública, sobretudo depois dos episódios de Campina Grande na noite passada. O pânico foi instalado e mereceu a atenção da mídia nacional.

Ex-comandante Geral da Polícia Militar, o coronel Kelson veio à boca do palco para destacar que a região polarizada por Campina Grande “foi uma das mais tranqüilas do Estado”, discordando das declarações do secretário de Segurança Pública, ainda mais depois dos números recordes de 10 homicídios, inclusive de um aluno e professor dentro de escolas públicas mortas a bala.

O que se sabe: o governador Ricardo Coutinho não está gostando o que está vendo, sobretudo o desempenho “pífio” do comando da segurança pública do Estado. Mais uma vez, o Palácio da Redenção fala em troca do secretário da Pasta.

Será?

Bem, sobre a força nacional da segurança pública é o melhor remédio para o “cessar fogo” prometido pelos bandidos que estão agindo na Paraíba, cujo governo perdeu a guerra. Esse foi o assunto principal na discussão política nesta quinta (14). Líder da oposição, o deputado Renato Gadelha (PSC) destacou:

– Estamos preocupados com os cidadãos paraibanos, pois a bandidagem está tomando conta da Paraíba, ressaltou.

Esta semana aconteceu de tudo, e mais um pouco, em Campina Grande. Senão vejamos: rebelião e esquartejamento de apenados no presídio do Serrotão, incêndio de ônibus, retirada de circulação dos coletivos e suspensão de aulas… Diante desses fatos não tem mais o que esperar, porque se a situação está ruim poderá ficar ainda pior.

Entre os paraibanos, uma sensação de impotência.