Líder diz que governo pagou R$ 140 milhões a codificados

A oposição comandada pelos deputados Renato Gadelha (PSC-foto) – líder -, Tavor Correia Lima (PSDB), Camila Toscano (PSDB) e Dinalzinho Wanderley (PSDB), conforme prometido, estiveram agora a pouco no Tribunal de Contas do Estado “e estamos tristes com o que vimos acerca do Empreender (programa social do governo) e os codificados”, disse RG.

Segundo Gadelha, “é de estarrecer e saiu daqui (TCE) triste porque o governo Ricardo Coutinho que se diz republicano gasta 140 milhões de reais por ano com pagamento aos codificados”. Foi essa a surpresa que os parlamentares de oposição tiveram durante a visita a Corte de Contas do Estado.

“Saiu triste em ver como a Paraíba está sendo administrada. A coisa é feia mesmo, de corar qualquer santo de pedra”, observou o deputado Renato Gadelha.

Contou que dez CPI’s seria muito pouco para investigar os casos dos codificados. “Eles não estão apenas é uma área da gestão pública, mas em todos os setores”. E prometeu: “Vamos mostrar os absurdos, os atos de corrupção quando estivermos com os documentos em mãos”, frisou ao se referir aos relatórios contábeis que serão disponibilizados para os parlamentares.

Ao blog o líder da oposição destacou que “a política paraibana não será a mesma amanhã”, se referindo aos supostos desmandos administrativos tomados conhecimento na tarde desta quarta. No caso do Empreender, Renato Gadelha disse que em São José de Caena, consta que 17 pessoas de uma mesma família receberam o benefício do governo estadual.

“Não temos outro caminho. Vamos acionar o Poder Judiciário e o Ministério Público, porque é dinheiro público está sendo jogado fora, enquanto a população necessitando de um melhor atendimento a saúde”, frisou.

Sobre a tese do governo de que a questão dos codificados vem desde gestões passadas, o líder da oposição reagiu assim: “Não aceitamos esse argumento, pois o governador que se diz republicano usa esse paradigma e deixa brecha para que a corrupção se instale em nosso Estado”.

Causou estranheza aos parlamentares o pagamento de um milhão de reais a mais pagos pelo Banco do Brasil aos codificados, “cuja quantidade aumentou bastante durante o período eleitoral do ano passado”, concluiu o líder da oposição.