Como se sabe, há várias ações tramitando na Justiça Eleitoral da Paraíba com pedido de cassação do governador reeleito Ricardo Coutinho. Uma boa parte tem como signatária a coligação “A vontade do Povo”, encabeçada na campanha de 2014 para o governo da Paraíba pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB). Também existe do Ministério Público Eleitoral (MPE).
Sem que ninguém saiba onde e como vai acabar o processo, tampouco se o resultado será o mesmo de 2006 que cassou o tucano Cássio, o advogado da coligação “A força do Trabalho” – encabeçada por Ricardo Coutinho -, Fábio Brito discorda dos que têm opinião que houve viés eleitoreiro do governo do Estado durante a disputa das eleições do ano passado.
Brito veio à boca do palco para contestar a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo que a coligação de Cássio interpôs no TRE/Paraíba no último dia 2. Acusa o socialista Ricardo de ter usado a máquina estadual durante o processo eleitoral do ano passado e que, com isso, teria desequilibrado a eleição.
“O governador prima pela lisura do processo democrático e pelo respeito ao ordenamento eleitoral”, disse Fábio Brito quando chamado a responder sobre a AIME.
Na peça, os advogados da coligação “A Vontade do Povo” faz uma série de acusações, a exemplo do uso irregular do programa Empreender, irregularidades na concessão de pagamento de benefícios pela PBPrev, despesas com publicidade, remissão de créditos tributários, suposto uso eleitoreiro em promoções de policiais e nomeações e contratações de servidores no período eleitoral.
Revela que com toda essa irregularidade acima citada saíram dos cofres públicos aproximadamente R$ 1 bilhão.