Candidato ao governo da Paraíba, o deputado federal Major Fábio nega, peremptoriamente, participação no propinoduto do seu PROS, conforme denúncia veiculada em nível nacional. Em entrevista a TV Arapuan nesta quinta (23), ele confirmou que esteve presente a reunião do dia 12 de junho no Hotel Atlante Plaza, localizado na praia de Boa Viagem, em Recife.
No entanto, nega que tenha participado de discussão envolvendo negociatas ou proposta de propina. Segundo esclareceu, “a oferta de propina foi feita pelo presidente nacional do PROS, Eurípedes Júnior e pelo líder da bancada do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE)”. Disse que entrou de “gaiato” no “navio” e negou, quando ouvido pela Folha, que tenha participado do malfeito.
Disse que chegou a confortar José Augusto Maia, presidente do PROS de Pernambuco, que acabou destituído do cargo por ter contrariado a orientação partidária, conforme assegurou o candidato a governador. A oferta foi de R$ 6 milhões, sendo R$ 2,5 milhões seriam reservados a Maia para apoiar a candidatura do PSB do vizinho estado.
“Do encontro eu participei, mas não ouvi, nem vi nenhuma proposta de propina. Quem me conhece sabe que não aceitaria qualquer coisa neste sentido”, declarou o deputado durante entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação.
O que complica o candidato a governador é porque ele estava na cena do crime, inclusive com os principais envolvidos da denúncia de propinoduto. Para quem vai enfrentar uma campanha majoritária, a denúncia serve de estimulo a não mais para canto nenhum.