Tem algo no ar que está distanciando o PP do ministro Aguinaldo Ribeiro do “blocão”, grupo vitorioso das eleições municipais de João Pessoa em 2012, também formado pelo PT do prefeito Luciano Cartaxo e PSC do deputado federal Leonardo Gadelha. Sabe-se que os progressistas estão analisando o cenário político-eleitoral paraibano e já teria chegado a uma conclusão.
O resultado dessa avaliação está cercado de mistério, mas nos bastidores do partido o comentário é que o melhor cenário para é a reaproximação do governador Ricardo Coutinho (PSB), virtual candidato à reeleição. Por enquanto, os Ribeiro colocam seu grupo partidário para “bailar”. Por isso, esquiva-se da apresentação da pré-candidatura a governador.
Uma das estrelas do Partido Progressistas, a deputada Daniella Ribeira (foto) foi uma das maiores críticas do governo “socialista”. Ele está retornando de uma licença e, pelo menos, no primeiro dia de trabalho nesta terça (11) parece ter cessado com os ataques. Quanto as definição exigidas pelo “blocão”, comentou que o seu partido não tem pressa:
“Não há agonia, pressa, angustia ou ansiedade (…). Tudo que é feito com precipitação não da certo”, proclamou ela.
Mostra desinteresse em permanecer no “blocão” e demonstra um andar apressado para um projeto diferente, cuja única surpresa é unir-se a pré-candidato do peemedebista Veneziano Vital. Até que a do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) cairia bem, mas choca-se com o projeto das candidaturas proporcionais da legenda.
Então, o caminho é a união com os “socialistas” comandados pelo governador Ricardo.
Política é assim. Faz-se com o velho jeitinho brasileiro e neste aspecto os progressistas são craques. Que o diga o próprio governador reeleitoral.