90% DOS TUCANOS OPTAM POR Cássio; segunda tese é ‘sepultada’

Não é mais mistério pra ninguém que só existe uma tese em discussão no PSDB. A candidatura própria rumo ao Palácio da Redenção é hoje a única discussão interna, sendo que os tucanos “sepultaram” de vez o debate sobre a manutenção da aliança com o PSB, cujo partido passou a ser um adversário da campanha eleitoral deste ano, na Paraíba.

Resta apenas conhecer a hora, data e o mês do anuncio oficial. Mas o debate do nome próprio está mais avançado do que supõe os “socialistas”. As articulações para se conhecer a estratégia a ser seguida estão sendo discutida com o carinho de quem está pensando em recuperar o mandato, perdido por força de uma decisão judicial que cassou o então governador Cássio Cunha Lima, nome do PSDB para a disputa de 2014.

Sem alarde, os tucanos estão trabalhando com consultas internas e pesquisas de opinião pública. Só pra consumo interno. Também, números que estão sendo disponibilizados por futuros aliados da candidatura do Partido da Social Democracia Brasileira. De acordo com o presidente do PSDB/Paraíba, deputado federal Ruy Carneiro, “90% deseja a candidatura própria e 90% defende o nome do senador Cássio”, garantiu.

O eleitorado paraibano deseja a volta de Cássio não é por causa dos risos, da simpatia ou tapinhas nas costas, tom dado pelo inimigo do passado, aliado do presente e adversário do futuro, o governador Ricardo Coutinho (PSB). A população quer a volta do tucano porque percebeu que a cassação foi injusta.

Por ironia do destino, o segundo mandato de Cássio acabou judicializado por causa de uma ação de um partido aliado do então prefeito Ricardo Coutinho, o PCB que não tem como se sustentar financeiramente, mas que contratou um dos melhores advogados eleitorais da Paraíba, que vem a ser Marcelo Weick, auxiliar de peso da estrutura da chapa à reeleição a se apresentar este ano.

E, certamente, vai ser esse o trunfo para impedir a candidatura tucana. Elemento o ferrenho adversário de 2006 tem como resolver a parada na instância judicial e, talvez usando um partido do mesmo tamanho do PCB. O PSL do deputado estadual Tião Gomes. Pra quem começa o jogo em desvantagem é precisa utilizar a estratégia do “sem ele à vitória é nossa”.

Vai ser na base do vale tudo pelo poder.

 

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