Poucas horas da vereadora Raíssa Lacerda (PSD) abrir fogo contra o governador Ricardo Coutinho (PSB), o presidente estadual do partido dela, Rômulo Gouveia, também vice do governo socialista; antecipou uma decisão que não estava no cronograma da legenda: a tendência de seguir unido com o PSB nas eleições gerais deste ano.
“Mas o que defendemos mesmo é a manutenção da aliança de 2010, quando conquistamos o governo através do voto popular”, comentou o vice-governador do Estado.
Sobre o “episódio Raíssa”, Gouveia disse que ficou surpreso: “É uma decisão pessoal, até mesmo pela carta de Zé Lacerda (pai da vereadora e auxiliar do Palácio da Redenção), que também foi pego de surpresa, como eu fui e o partido”.
No PSD, a palavra “rompimento” não está presente. “Com todo respeito que tenho pela vereadora, minha opinião é que ela se posicionou de forma equivocada (…). Não vejo motivo algum para esse tipo de declaração”
A direção estadual do PSD vai se reunir para analisar o estrago que a declaração da vereadora causou ao abrir fogo contra o aliado governador Ricardo Coutinho.