Como se sabe, a petista Nadja Palitot ainda não é candidata à sucessão governamental. Concentra-se em trabalhar seu nome internamente, mesmo encontrando resistência. “Mas isso é normal dentro de um partido democrático como é o PT”, comentou ela durante entrevista televisiva nesta terça (4).
Caso venha ser confirmada, Nadja deverá ser a única mulher a concorrer ao governo do Estado. Nos últimos dias tem dedicado a trabalhar sua candidatura em meio de um bombardeio de críticas do “infiel” deputado federal Luiz Couto, que não reconhece como um nome capaz de representar a legenda petista.
“O deputado (Couto) vem trabalhando contra o partido desde as eleições municipais de 2012 (…). Faz de tudo para desestabilizarmos, fazendo o jogo de quem apóia fora do PT”, disse.
Porém, o “problema” Luiz Couto é o de menos para o tamanho dos obstáculos que deverá encontrar nos próximos dias, sobretudo de convencer setores petistas de que é um nome à altura de representar o partido nas eleições majoritárias deste ano. “Vencemos uma etapa, que foi a desistência do companheiro Marcos Henrique. Ele veio nos apoiar”.
Partindo para outro ponto da pré-campanha, Nadja disse que o PT está disposto a conversar com o PMDB, “mas ceder a cabeça de chapa jamais (…). Nós decidimos por candidatura própria, mas se o PMDB estiver disposto a conversar nós colocaremos a vaga de vice e senador para uma composição”.
Falou com autoridade de candidata.