A estratégia é antiga. Quem ensinou foi o hoje vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, quando era aliado do governador “socialista” Ricardo Coutinho. Sem voto na disputa pela presidência do Diretório do PPS/JP, o grupo comando pelo Palácio da Redenção recorreu a Justiça para impedir a eleição.
“Agora caiu a máscara de vez e mostra quem realmente vai ao tapetāo para evitar que os filiados se manifestem, no voto, e escolham a direçāo da legenda de forma livre e democrática”, afirmou.
Os motivos alegados pelo grupo que entrou na Justiça foram de que o processo nāo teve divulgaçāo e que a direçāo municipal nāo tinha poder para fazer a convocaçāo. “A maior prova de que teve ampla divulgaçāo foi que eles inscreveram a chapa deles, mesmo com nomes irregulares. E quem convocou há mais de um mês os congressos de Joāo Pessoa e Campina foi a direçāo estadual, através de Regis Cavalcante, presidente da Comissāo Organizadora. E as publicaçōes de dois editais saíram no Correio da Paraíba e no Jornal da Paraíba, portanto os dois de maiores circulaçāo no Estado”.
Segundo o vice-prefeito da Capital, o grupo governista liderado pela deputada Gilma Germano deu todos os sinais de que nāo queria construir o partido e apenas tumultuar o processo quando desfiliou várias lideranças do PPS ligadas ao Governo e nāo filiou absolutamente ninguém no prazo final, no último dia 5 de outubro.
“Nem o marido ela trouxe para o PPS. Depois, praticaram várias irregularidades, como adulteraçāo na lista do partido em Joāo Pessoa, filiaçōes e congresso mandraques. Esse grupo nāo tem agido com o mínimo de decência política. Sāo uns irresponsáveis”, reagiu Nonato Bandeira.
Atualização: A chapa de oposição ao governador Ricardo Coutinho (PSB) venceu as eleições para os diretórios do PPS nos municípios. Aqui, o vereador Bruno Farias venceu a chapa apoiada pelo Palácio da Redenção. Vitória do vice-prefeito Nonato Bandeira sobre RC.