O deputado federal Leonardo Gadelha (PSC) está empenhado na aprovação do plebiscito proposto pelo Palácio do Planalto, com o objetivo de apresentar uma reforma política. A propósito, a consulta popular é a segunda opção do parlamentar cristão não hipótese de não haver nenhuma novidade depois das manifestações que encheram as ruas das principais cidades do país.
“Entre não ter nenhuma reforma e tê-la através de um plebiscito ficou com a segunda opção”, disse o deputado se referendo a consulta popular. Gadelha está focado nesta questão, até propôs uma emenda à Constituição Federal propondo mudanças no regime político brasileiro, inclusive com a participação do Congresso ou Legislativo Autônomo e, depois, a realização de um referendo.
Lembrou, no entanto, que já há cerca de 25 anos que o Congresso Nacional tenta construir essa reforma política. “Por isso, entendo que dois meses é um período curto para colocá-la em votação num plebiscito”. Avaliou.
“Tentemos construir no Congresso e depois um referendo popular. O importante é colocar a população para tomar a decisão”, destaca.
Avalia que os próximos 60 dias é um prazo curto e virtualmente impossível legislativamente estabelecer regras e divulgar para a população.
O deputado complementou: “Pode ter a emenda pior que o soneto”.