Encontro de Ricardo com Campos é precedido de “golpe”

Deve-se ao repórter Henrique Lima a penúltima incursão político-eleitoral do governador Ricardo Coutinho (PSB). Em conversa privada com o presidenciável Eduardo Campos, veja você, o chefe do Executivo paraibano foi pedir para interceder junto ao novo MD (Mobilização Democrática) em favor do seu projeto de reeleição.

Sabe o que significa isso: a “eliminação”, de uma única vez, dos arquiímigos Lídia Moura, cotada para presidente o MD/Paraíba; o deputado federal Major Fábio, provável candidato do novo partido ao governo do Estado em 2014 e, ainda, o vice-prefeito de João Pessoa, jornalista Nonato Bandeira.

O governador ainda proclama que não está tratando de sua reeleição, que 2013 e um ano de pensar na administração e que só pretende pensar nas eleições a partir de janeiro de 2014. Descreia, porque toda a movimentação de Ricardo tem um alvo: a campanha. Deseja ser reconduzido ao Palácio da Redenção por W x O, eliminando os possíveis adversários desde já.

Portanto, sempre que ouvir um político como o governador paraibano dizer que tudo o que afirma é verdadeiro, descreia. Para atingir os subterfúgios desejados, utilizam-se todos os estratagemas.  Lorota dele quando sobe no banco da praça para declarar que só vai pensar na campanha no ano das eleições.

De acordo com o texto produzido pelo repórter Henrique Lima, o governador mostra uma completa “dualidade”. Ricardo diz na imprensa paraibana que não comenta sobre as conjunturas e acordos para o próximo pleito só que na prática a história é bem diferente.

Vai abaixo a matéria:

“De Recife chegou ao conhecimento do PB Agora, que o governador Ricardo Coutinho teve conversa demorada com o comandante nacional do PSB, o presidenciável, o governador de Pernambuco Eduardo Campos, enganam-se quem pensa que o diálogo na última segunda (29) girou em torno do PSB, pelo contrário, o ‘Mago’ fez um pedido todo especial ao seu padrinho político: o comando do MD (Mobilização Democrática) na Paraíba.

A estratégia de Ricardo é nítida: tentar usar da influencia de Eduardo Campos junto ao presidente nacional do partido o pernambucano Roberto Freire. Informações de bastidores dão conta, que Ricardo pretende entregar o novo partido para a deputada estadual Gilma Germano e com isso, dar uma rasteira em três desafetos na Paraíba: Lídia Moura (ex-PMN), o vice-prefeito de João Pessoa Nonato Bandeira e o deputado federal Major Fábio (DEM) que sonha em disputar o Governo da Paraíba pela legenda no próximo ano.

A articulação de Ricardo visa implodir mais um projeto da oposição na Paraíba e com isso deixar sem palanque e desarticulados três adversários políticos. Contra Lídia Moura também pesa a questão da desconfiança, pois ela foi dos quadros do PSB e não lia da cartilha do socialista

Informações de bastidores dão conta que o apoio do MD já é dado como certo por parte do grupo ‘Girassol’, resta saber se Lídia, Nonato e o major Fábio darão uma resposta, ou seja, engana-se quem pensa que Ricardo está morto na articulação política: o comando do MD tornou-se uma obsessão para o governador paraibano.

A guerra dos bastidores foi apenas iniciada, Ricardo Coutinho pretende cooptar outros partidos ao seu projeto político, Como de costume, Ricardo tentar fazer o caminho mais fácil, a final de contas a distancia entre Recife e João Pessoa é de apenas 120 quilômetros, ou seja, o MD está nas mãos do governador paraibano.”

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