De tanto jogar pedras no telhado do vizinho, o prefeito Romero Rodrigues (PSDB) da segunda maior cidade da Paraíba passou a ser “vidraça”. Do alto da tribuna da Câmara, a deputada federal Nilda Gondim (PMDB) fez duras criticas ao que considerou de desmantelo administrativo do município de Campina Grande.
Começou o seu pronunciamento assim: “Em menos de quatro meses, ele (Romero Rodrigues) está conseguindo desmontar toda a estrutura construída ao longo de oito anos pela gestão do ex-prefeito Veneziano Vital do Rêgo…”.
“… Refiro-me, principalmente, a situação de bem-estar, de resgate da cidadania e de desenvolvimento econômico e social”.
Nilda disse também que a gestão Romero proporcionou um reforço às avessas a administração no último dia 4 de abril.
“Naquele dia, o prefeito empurrou de ‘goela abaixo’ da população, por meio de uma ‘aprovação’ polêmica e questiona pela Câmara dos Vereadores, um ‘programa’ que tira da Prefeitura de Campina Grande a responsabilidade de administrar os serviços essenciais constitucionalmente garantidos à sociedade”.
Pois bem, ela se refere a programas de gestão pactuados que prevê parcerias com entidades não governamentais, as chamadas O.S., tão questionadas pelos tribunais de contas dos estados e Tribunal de Contas da União.
Essa entidade vai atuar em Campina Grande nas áreas de Educação, Saúde, Cultura, Trabalho, Cidadania, Urbanismo, Habitação, Saneamento, Gestão Ambiental, Ciência e Tecnologia, Agricultura e Organização Agrária, Indústria e Comércio, Comunicações e Transportes, Desportos e Lazer e Previdência.
Enfim, Romero quer sombra e água fresca.