Governo versus Assembleia: crise ainda é muito grave

O recesso parlamentar serviu para atenuar a crise, mas o azedume promete se acentuar na volta das atividades da Assembleia. Durante o período das férias dos parlamentares, o governo não fez por onde acalmar os ânimos.
Pelo contrário, foi a praça pública para denunciar os deputados que detinham cargos no governo, a exemplo do que aconteceu com Branco Mendes e José Aldemir Meireles, ambos do Partido Ecológico Nacional.
Nem Jesus (Morrera), o cunhado de José Aldemir, escapou de ser exonerado do cargo executivo que ocupava no Ideme. O mesmo aconteceu correligionário de Branco Mendes. Jogou gasolina na fogueira.
A crise segue muito grave. Não é coisa que arrefeça em duas, três, quatro… semanas. Quando recomeçarem os trabalhos, depois do carnaval, a crise volta com toda a dureza. É o que presenciamos nos corredores da Assembleia.
Vem dos fatos que ocorreram sucessivamente a partir da instalação do governo socialista. Neste período, houve muito deboche, que vai ser exasperado, atiçando os ânimos.
Decorridos dois anos e um mês do governo socialista, a realidade ultrapassou as previsões: as coisas que afloraram são mais espantosas do que se imaginava.
Portanto, previsões de dias melhores nem pensar.

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