Na verdade, PT não quer confronto com PSB

As “forças estranhas” as quais se referiu o senador Humberto Costa (PT-PE), em entrevista a CBN na manhã desta sexta-feira (15/3), é o próprio comando do Partido dos Trabalhadores em nível nacional. A federação, sequer, pode ser responsabilizada pela dúvida (?) sobre a pré-candidatura em João Pessoa e outras três capitais, também Recife.

Como se sabe, as prévias para escolha do nome (s) que pretendem concorre estão suspensas por força de uma decisão nacional, que distribuiu uma nota com a ordem de não fazer o evento. Correligionários do deputado Luciano Cartaxo chegaram a comemorar, achando que seria o retorno de uma possível pré-candidatura.

Na verdade, está tudo suspenso por causa dos partidos aliados, a exemplo do PSB e o Progressistas. Em Recife, o PT está com uma pré-candidatura para se confrontar com João Campos, prefeito reeleitoral e filho do ex-governador Eduardo Campos, morto em um desastre aéreo. Aqui, é a mesma coisa por causa da boa relação do governador João Azevêdo com o governo central – leia-se o presidente Lula -, que apoia a recondução do prefeito Cícero.

A suspensão das prévias nada mais é do que protelar a decisão e deixar tudo para última hora e aí quem tiver “coração” é que aguente o tranco vindo de cima para baixo. Sempre foi assim e nada vai mudar porque a história se repete.