Sindifisco pede que MPF e PF investigue lista dos codificados

O Intrometidos apurou na noite passada que o caso dos codificados também será investigado pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal, e não ficará restrito apenas à Polícia Civil, conforme ordenou o governador Ricardo Coutinho. A promessa de procurar os órgãos federais é do presidente do Sindifisco, Manuel Isidro.

“Nós nada mais fizemos do que tornar pública, junto à imprensa, uma relação que foi enviada pelo Tribunal de Contas do Estado, que, por sua vez, obteve os dados diretamente da Secretaria de Saúde do Estado, então nada temos a temer”, disse durante entrevista na noite passada.

Isidro compareceu a um delegado especial para prestar depoimento acerca do vazamento do “listão” dos codificados, depois de ter recebido do TCE a relação com os beneficiários e repassado à imprensa, responsável por dar publicidade ao polêmico assunto que se transformou em caso de polícia, conforme pode ser observado.

Ele não deu maiores detalhes acerca do depoimento, mas enfatizou que recebeu a lista do Tribunal de Contas, que confirma gastos com a folha de novembro de 2015 de mais de 20% com os codificados. O maior absurdo é que com os 115 mil funcionários efetivos as despesas não chegam a 10%.

Mostra uma grande disparidade entre o que é pago aos efetivos em relação aos codificados. Até agora, o Governo do Estado não esclareceu esse escândalo. Por isso, é necessária uma apuração não apenas da polícia que recebe as ordens do Palácio da Redenção, mas dos órgãos federais (leia-se Ministério Público Federal e Polícia Federal).