Pela primeira vez, o governador Ricardo Coutinho admite que “a gente está conversando”. Isto foi para deixar todo mundo na expectativa acerca do nome que irá apoiar como candidato à sucessão nas eleições de 2018. Disse que é um assunto do partido (PSB), mas a fala é para desviar o foco da decisão que tudo mundo sabe não ser de ninguém e, sim, dele (RC) próprio.
Mostrou que conversar com políticos é secundário neste tema da candidatura socialista, ou de algum dos aliados: “Não vou estar dentro do partido conversando com os deputados, conversando com os políticos (…) Isso não fará a pauta do povo”.
Coutinho prefere pautar sua fala nas benfeitorias do seu governo: “Lembrar o que está acontecendo dentro do nosso Estado e como a Paraíba está no hall das boas experiências sem parar uma obra por falta de dinheiro, o que a gente começa, a gente termina”.
Acredita que será esse debate no próximo ano: “Não será outro… Nós queremos que as pessoas se apropriem dessa coisa de dizer: a Paraíba está indo bem? Se está indo bem, não pode ter retrocesso, não vamos voltar a época da ineficiência da falta de respeito com o dinheiro público”.
Poucas palavras bastam para ficar claro que o endereço são os antecessores que já passaram pelo Palácio da Redenção, os mesmos que em campanhas passadas tiveram na aliança com o socialista, seja na disputa pela Prefeitura de João Pessoa ou Governo do Estado.