Apesar da fidelidade proclamada e decantada do deputado-suplente Hervázio Bezerra (PSB), o Governo do Estado já estuda a possibilidade de mudança de nome do líder de sua bancada na Assembleia. Tanto é verdade que está “intimando” o deputado Lindolfo Pires (PROS), atualmente secretário estadual do Turismo, a retomar à cadeira a pretexto de assumir a função.
Em meio a essa movimentação, uma estratégia peculiar aos governistas: matar no nascedouro o pedido de criação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos codificados, tema que vem tirando o sono do governista PSB. Os socialistas sentiram o golpe e quem não encarar o assunto com a atenção merecedora, então não interessa a continuidade.
Outra preocupação do Palácio da Redenção: a situação de vulnerabilidade do ainda líder do governo Hervázio, denunciado pelo Ministério Público Federal em crime eleitoral nas eleições de 2014. Deu-se na semana passada e HB é citado como “arquiteto” de uma trama montada com ajuda de outras quatro pessoas, igualmente denunciadas.
Pesa-se os pros e contra da alteração e o melhor caminho para matar a CPI, se mudar o líder ou continua com ele com todo desgaste da denúncia-crime.