Conforme noticiado aqui, o tema codificado terá a sua CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada pela Assembleia Legislativa. Uma lista, do bem, foi passada no plenário na sessão desta terça-feira (23). Faltam apenas duas assinaturas para atingir o número regimental de 12 apoios, e não terá dificuldades porque bastam que os deputados Ricardo Marcelo (PMDB) e Renato Gadelha (PSC), ambos de oposição, assinem o requerimento.
Como se sabe, o Governo do Estado mantém quase 9 mil servidores na categoria dos codificados, pagando salários a alguns beneficiários na ordem de R$ 23 mil mensais. A folha de pagamento só dessa classe chega próximo de R$ 30 milhões por mês, conforme informou, através de um documento, as despesas com esse pessoal. A bancada de oposição torce o nariz para essa investigação.
A oposição esta atenta: “Precisamos ‘decodificar’ esse tema, pois entendo como sendo um dos mais absurdo dos últimos tempos, até porque não existe previsão orçamentária para se pagar uma folha com tamanho volume de despesas”, afirmou o deputado Raniery Paulino (PMDB).
A bancada oposicionista pretende convocar os órgãos de fiscalização dos recursos públicos, a exemplo do Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado, Tribunal de Contas do Estado e o Governo do Estado. A instalação da CPI, no entanto, dependerá de uma decisão da Mesa Diretora da Assembleia.