BRASÍLIA – No entendimento do vice-prefeito Manoel Júnior (PMDB), o PSB do governador Ricardo Coutinho não tem opções para lançar nomes à sucessão. “Ou fabricar, a exemplo do que aconteceu nas duas últimas eleições municipais de João Pessoa, ou traz de outro partido”, comentou.
Para ele, neste caso existe uma opção, a única no seu ponto de vista: a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT). “É o único nome que o ele (RC) pode se segurar na campanha do próximo ano, pois não existe outro e, neste caso, até uma possível candidatura do governador ao Senado corre sério risco”, avaliou.
Manoel Júnior ressaltou, ainda, inclusive demonstrando uma certa preocupação, que “os socialistas estão constrangendo e diminuindo o tamanho de Lígia, quando esquecem o nome dele de forma proposital e intencional, até para que desista de concorrer as eleições no caso de ir para disputa revestida do cargo”.
Opinou que o PSB do governador usa do mesmo expediente de fritar seus aliados. Isso acontece, segundo o vice-prefeito, “quando o governador sabe que é um nome que poderá superá-lo, até mesmo demonstrando um melhor desempenho administrativo, sobretudo no trato com a saúde, educação e segurança pública”.
Em duas consultas que o blog teve acesso, a médica Lígia Feliciano supera em aceitação os nomes apresentados pelo PSB. Pelo menos os que já está desfilando em praça pública, inclusive propagando: eu sou o cara.