O PMDB está sempre mostrando ao deputado Veneziano Vital que a legislação não permite o lançamento de candidatura neste momento, e que seu filiado precisa diminuir a ansiedade nesta vontade louca de desembarcar no PSB do governador Ricardo Coutinho. A propósito do ex-cabeludo, RC já o colocou de sobreaviso. É o que contam em Campina Grande.
Está na primeira suplência e sua ascensão ao time de cima vai depender de duas condições: A primeira, a filiação ao Partido Socialista Brasileiro e, depois, na hipótese dos peemedebistas se reaproximarem do governador. Conforme informações, a segunda hipótese pouco provável se levado em consideração que o partido segue a linha de preservação da aliança das eleições de 2018.
Nesta quinta-feira (20), o deputado Veneziano voltou a tomar um novo puxão de orelhas por estar insistindo para que o PMDB sustente a candidatura própria à sucessão governamental. “Ainda não estamos no período de campanha. Estamos fora do processo eleitoral e isso seria prática de crime”, disse o tesoureiro do PMDB Estadual, Antônio de Souza.
Em seguida, lembrou: “Quando Vené decidiu ser candidato, ele não anunciou que era, ele passou a visitar as bases”. De fato, só depois que colocou o bloco na rua é que o partido em peso passou a seguir o seu filiado, inclusive realizando vários eventos no interior do Estado. “Ou ele está esquecido disso”, ressaltou Souza.
E arrematou: “Nenhum dos prováveis nomes da disputa está com o bloco na rua, refiro-me ao senador Cássio Cunha Lima e os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues. Por causa do momento político, o senador José Maranhão está passando a maior parte do tempo em Brasília”.
Ensinou que o momento é de estruturação do partido “e não nos dá o direito de antecipar as eleições que somente ocorrem daqui a um ano”, concluiu.