“Como eu já havia dito, eu recebi, sim, uma doação da Brasken, que é do Grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que, agora, o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo (Tribunal Federal) investigação até mesmo de nossas doações legais, porque começam a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro, através de doações partidárias”, defendeu-se o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), em postagens pelas redes sociais.
Adiante: “Mas, cá pra nós, tem que investigar, sim, investigar até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido. Quero dizer, de forma muito enfática, meu patrimônio é absolutamente compatível com a minha renda. Eu não enriqueci ilicitamente. A Odebrecht nunca fez obras no tempo que eu fui prefeito, no tempo que eu fui governador”.
E conclui: “Então que essa investigação ande, e ande rápido, para que tudo seja esclarecido, e mais uma vez nós possamos provar que nunca usei o meu mandato para beneficiar qualquer que seja a empresa, ou qualquer negócio ilícito”.