Ao invés de lutar em defesa do nascimento de um novo partido, como desejam algumas lideranças nacionais do petismo, o deputado federal Luiz Couto prega a purificação (ato de se livrar de pecados). Leva o tema ao meio-fio sem combinar com os eleitores, aqueles que defendem a volta do ex-presidente Lula ao poder e que pode ser perdoado dos pecados cometidos durante os períodos do mensalão e do petrolão.
Neste domingo (9), o PT realiza o complicado Processo de Eleições Diretas. Decorre de uma eleição para escolha de novos diretores municipais em todo o Estado. Veja você, que o petismo faz de contas de que não acontece ao seu redor e que as lideranças presas na operação Lava Jato são, na verdade – no entendimento deles – uns inocentes.
Por isso, a purificação da qual prega o padre Luiz Couto não combina com o momento atual do Partido dos Trabalhadores. Nas entrelinhas de suas declarações, algo assim meio sem nexo para o momento vivido pelos petistas. “Nesse dia, queremos mudar o partido e nesse aspecto é importante que o militante possa estar aqui presente. É preciso recuperar as bandeiras do PT”.
A propósito, tão desbotada quando colocar água sanitária em roupa escura.
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