Cristovam Tadeu tinha um talento multifacetado, que arrancava gargalhadas de várias gerações de paraibanos. Há uma enorme abrangência de suas obras, dentre elas de transformar tristeza em alegria. Pois bem. Ele não está mais entre nós e partiu para junto do Pai Celeste. Tinha um encontro marcado com Dom Marcelo Pinto Cavalheira, que o chamou para perto dele.
Paraibano, de Cajazeiras, Cristovam Tadeu morreu aos 55 anos e seu último suspiro foi silencioso, bem ao estilo dele que não costuma a incomodar ninguém. Pelo contrário, gostava mesmo era promover a alegria para a sua platéia. Passou por diversos órgãos de comunicação aqui do Estado, mas seu grande momento, o pontapé inicial de sua consagrada carreira, foi no Jornal O Norte.
Trabalhamos juntos nos Diários Associados, hoje extinto. Tempos bons, aquele. Nós tínhamos uma boa relação de amizade. Mas ele era assim. Construía seu próprio ambiente e, por isso, suas obras também se limitavam em momentos sérios, principalmente de concentração para a confecção de um charge nova para a edição do dia seguinte.
Debochou de todo mundo, sobretudo dos políticos, o “prato” preferido de suas perfeitas imitações. Foi parar na Globo, e mostrou toda sua irreverência e talento na Escolinha do Professor Raimundo, interpretado pelo talentoso Chico Anysio, que também está de braços abertos a espera de Cristovam para fazer a alegria dos anjos que já se foram.
Foi neste sábado (8) que Cristovam Tadeu se despediu de nós, sem uma palavra de um dos personagens que incorporava, a exemplo de Dom Marcelo Pinto Cavalheira, com quem terá o verdadeiro encontro da paz.