Raimundo Lira (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB) trocaram um longo telefonema. Diz-se que estão fazendo isso um dia sim e outro também. Mas há uma movimentação estranha nesta relação, constada pelo signatário do blog após a entrevista de Lira na noite passada. Deu-se nos estúdios da TV Arapuan no programa comandado por Heron Cid.
A alturas tantas da entrevista, Raimundo Lira foi ao ponto: “Tem experiência sobrando e não temos um nome melhor que ele no momento”. A observação foi feita em relação a uma possível candidatura do senador José Maranhão ao Governo do Estado. Calma, porque a composição da chapa em 2018 seria complementada por ele (Lira), Ricardo Coutinho, amabos para o Senado; e Lucélio Cartaxo (PSD), vice.
De fato, Lira não quer o bem do governador Ricardo. Certamente, que tirar-lhe de vez do mundo político, pois, como se sabe, RC avalia não sair porque não confia na vice Lígia Feliciano (PDT) e para não dar o gostinho a pedetista de ocupar o cargo, então estaria disposto a permanecer no posto até os minutos finais dos quatro anos do seu segundo mandato.
Quer o porque da aliança PMDB/PSB não prosperar: o presidente Michel Temer e o partido em nível nacional recomenda uma composição com verdadeiros aliados, com legendas que fazem parte da base aliada, a exemplo do PSDB, PSD, PP, PSB… Exceto os socialistas da Paraíba pelo discurso do governador paraibano durante o “show” com a presença de Lula na visita ao Eixo Leste da transposição, em Monteiro, dia 19 passados.
Ciente disso, Lira teria garantido ao presidente Temer que seguiria com o partido e, também, já havia informado ao governador da inviabilidade de continuar apoiando as ações do governo socialista. A menos que aqui seja uma coisa, lá em Brasília outra completamente diferente, como de costume.