Morre Dom Marcelo, o defensor dos pobres

Dom Marcelo Pinto Carvalheira morreu na noite passada – sábado (25). Arcebispo emérito da Paraíba, ele foi uma das pessoas mais influentes da Igreja Católica e da sociedade paraibana, tendo sido conhecido a vida inteira por defender os direitos humanos e os que mais precisam de ajuda. Aos 88 anos, e aconteceu no vizinho estado de Pernambuco, onde passou até os dias atuais desde que deixou a Casa Arquidiocesana.

Vivendo recluso em um convento em Olinda (Pernambuco), sua morte causou impacto na sociedade por causa do seu papel relevante na história, principalmente por ter sido uma figura que conseguiu congregar pessoas além de crenças religiosas. Sua atenção incansável na defesa dos pobres logo chamou a atenção de todos que aqui vivem e moram.

Certo dia, quando ainda atuava no jornalismo do extinto Jornal O Norte, ouvi de um religioso – não recordo-me o nome – que Dom Marcelo “é ecumênico, coração aberto, anunciando a urgência de resistirmos contra a mentira, contra toda impostura”. Tornei um seguidor dele a partir daquele momento e, em que pese o esquecimento súbito, o anuncio de sua morte me surpreendeu.

Confesso que não acreditei, pois a notícia ganhou vários grupos das redes sociais. Mas era verdade, para minha surpresa e tristeza por achar que era um homem “imortal”. Ledo engano! Desta vez, Deus disse: “Estou precisando de você!”. E Dom Marcelo correu aos braços do Pai Eterno.