O Planalto está em busca de um novo líder no Senado, posto vago a partir da saída do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), designado esta semana para o Ministério das Relações Exteriores na vaga de José Serra, também dos tucanos paulista, que pediu demissão alegando problemas de saúde. Se depender do presidente Michel Temer o nome para cumprir essa missão é o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Quem está longe de ser, muito longe, é o senador suplente Raimundo Lira. Para quem ainda não tem conhecimento, ele é do PMDB da Paraíba e assumiu a vaga do então detentor da cadeira Vital do Rêgo, atualmente ministro do Tribunal de Contas da União. Raimundo nem se balança para ocupar essa função, depois que viu seu colega de partido Renan Calheiro (PMDB-AL) roxo de raiva por ter se metido disputar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça, conquistada por Edson Lobão (PMDB-MA).
Desta vez, o senador Raimundo nem manifestou o desejo de ser e parece reconhece que é do baixo clero após tantas derrotas, cinco ao todo das que estavam em suas pretensões. Foram elas: Ministério do Planejamento, liderança da bancada do PMDB, presidência da Comissão de Constituição e Justiça, do Senado, além da tentativa de retirar o senador José Maranhão da presidência estadual do PMDB.
A presidência da República não quer ter problemas e torce para Jucá aceitar ser o líder do Governo Federal.