Os movimentos da vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) estão sendo monitorados pelo Palácio da Redenção, depois que ela rejeitou vários convites para renunciar o cargo junto com o titular em meados de abril de 2018 e, depois, disputar as eleições de senador, ela como primeira suplente. Eis a questão: os “Felicianos” não confiam, pois a definição só aconteceria durante as convenções em julho.
Puxa pra lá, puxa pra cá! a Lígia também foi oferecido um cargo vitalício de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). No lugar de quem? Outro problema para o governador Ricardo Coutinho. A solução seria a criação do Tribunal de Contas do Município (TCM). Porém, esse assunto morreu desde o nascedouro, inclusive com a vice rejeitando de pronto.
Lígia bate o pé. Quer ser governadora. Claro, se o titular deixar ela ser. Caso chegue a titularidade do cargo, então disputará à sucessão e, de antemão, com a possibilidade de contar com o apoio do grupo de oposição. Por isso, durante entrevista na TV Master na noite passada, o deputado estadual Jutay Meneses (PRB) cantou à bola: “Ela será muito bem vinda ao nosso agrupamento político”.
A movimentação de Lígia, de fato, está preocupando o governador do Estado. Ela vem fazendo cursos de gestão, inclusive em outro país e isso tem incomodado os auxiliares mais próximo de RC, até porque chegou ao corredores do Palácio da Redenção que o projeto do PDT é o Governo do Estado.
O deputado federal Damião Feliciano, esposo da vice-governadora, é um político muito bem articulado. Transita tão bem na na base do governo, do qual pertence em nível estadual, quanto na oposição. É claro, que não deixará Lígia ser “fritada”, embora já venha acontecendo há meses. Então, pode apostar em tudo, menos numa proposta para a vice que não seja ela o nome para concorrer à sucessão nas eleições de 2018.