Aos pouquinhos, os eleitores paraibanos estão conhecendo o deputado federal Hugo Motta (PMDB), que tem como principal base política o município de Patos. Apesar da juventude, está em seu segundo mandato, mas tem a esperteza capaz de fazer inveja a qualquer político tradicional. Basta lembrar a relação com o presidiário Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara Federal e pendurado em diversos inquéritos da Operação Lava Jato.
Tira proveito de um movimento do seu partido para derrubar o senador José Maranhão da presidência estadual do PMDB, liderado por Raimundo Lira, Veneziano Vital e participação decisiva do governador Ricardo Coutinho (PSB), que aposta no racha da legenda para tirar proveito na estratégia para a jornada de 2018. Hugo está neste grupo, mas esqueceu, por um instante, o lugar que ocupa atualmente e saiu de uma reunião com Raimundo para um encontro com Maranhão.
Pois bem. Hugo Motta está sendo considerado “deputado lá e lô”. A propósito, uma característica desse parlamentar. Atua com o pai, deputado Nabor Wanderley. Integram os times de Raimundo Lira e de José Maranhão. A conversa com JM foi melhor do que a reunião do dia com o senador rebelde. Tanto é verdade, que varou à noite na residência do Altiplano Cabo Branco, endereço do presidente do PMDB da Paraíba.
Em suma: um político inconfiável de carteirinha. Então, não esqueça o nome: Hugo Motta, Hugo Motta, Hugo Motta…