Incólume a reação do petismo, Lira defende impeachment

O senador Raimundo Lira (PMDB) tem passado incólume a despeito das reações dos defensores da permanência de Dilma Rousseff (PT) na Presidência da República. Aqui, ele não sofre hostilidade dos petistas. Talvez, por falta de costume de viajar em avião comercial, apenas particular, e quando vem a João Pessoa procedente de Brasília é vapt vupt.

Como se sabe, Lira presidiu a comissão de impeachment da presidente afastada e votou favorável ao afastamento. Portanto, um voto qualificado no julgamento final previsto para acontecer na próxima semana. Ao trazer o tema para a Paraíba, o senador diz não acreditar em mudança de voto dos senadores nesta última fase do processo.

Arrisca o prognóstico dos 59 votos favoráveis à pronúncia da presidente afastada. “Eu não acredito em mudança de convicção de qualquer senador. A minha expectativa é de que, ao longo desses mais de 100 dias, houve uma formação da convicção de todos os senadores e senadoras em relação ao seu voto…”.

“[…] Foram 59 votos na pronúncia e eu não acredito em um número inferior a esse no julgamento final”, sustentou.

Raimundo Lira veio à boca do palco em informação repassada a imprensa através de um escrito de sua assessoria, que revela em observação feita pelo senador: “um acordo para que questões de ordem não se repitam durante a sessão, evitando, assim, que o processo se alongue”, afirma.

E conclui: “A priori não pode haver repetição de questão de ordem já resolvida no funcionamento normal do Senado Federal. Imagine de um julgamento da importância política histórica como o que está sendo o processo de afastamento da presidente da República”.

Blog/Assessoria