PPS recebe convite para o casamento de PMDB/PSDB

O que está posto hoje na política de alianças do PPS não significa tudo resolvido para à sucessão municipal de João Pessoa. “Tenho dito que vai depender da formatação da chapa proporcional”. É o que tem reiterado o presidente estadual do partido e vice-prefeito Nonato Bandeira. “As conversas com o PSB podem não dar em nada”, alimenta um filiado da legenda que tem uma avaliação pessimista quanto a aproximação da candidatura socialista.

Certo mesmo é que a legenda está na oposição ao governo municipal, mesmo participando dele com o seu vice Nonato Bandeira. Porém, a cabeça do PPS mudou com a chegada do governo Michel Temer, mesmo que de forma interina. A sigla faz parte dessa gestão nacional, é protagonista e, portanto, vizinho de parede colada com o PMDB, cuja amizade dos peemedebistas com o PSDB parece coisa de irmão.

Tanto é verdade que o noivado chegou antes do namoro e há quem faça a previsão de casamento logo logo. Para o partido de Nonato, hoje, não haveria dificuldade participar da cerimônia como padrinho desse enlace PMDB/PSDB, até porque a relação com essas legendas poderia ser formalizada sem qualquer dificuldade.

Primeiramente, o PPS apoiou os tucanos na campanha para governador em 2014 e, depois, a relação com o PMDB do senador José Maranhão sempre foi muito boa. Tem um outro terceiro elemento: A relação de parentesco do vereador Bruno Farias, presidente municipal do partido, com o senador Cássio Cunha Lima.

Se isso valer alguma coisa, então se fortalece a candidatura de Manoel Júnior à sucessão municipal de João Pessoa. Ele que já tem o apoio do PSC do ex-senador Marcondes Gadelha.