CPI da Lagoa: Oposição pode ter induzido à Justiça a erro

Ao ordenar a instalação da CPI da Lagoa, o juiz Marcos Sales pode ter sido induzido a “erro” pelos vereadores de oposição ao governo municipal, pois o requerimento com o pedido de investigação não preenche os pré-requisitos, entre eles um considerado importante: fato determinante. São de quatro a cinco pontos que empurraram a comissão para o arquivo.

Como se sabe, a bancada de oposição ao governo municipal faz uma campanha para desconstruir a obra mais importante das últimas décadas em João Pessoa, que vem causando incomodo aos vereadores contrários a gestão municipal, que é a revitalização do Parque Sólon de Lucena, Lagoa.

Na manhã de hoje, o vereador-presidente Durval Ferreira (PP) disse que não tinha sido notificado a respeito da decisão judicial. “Por isso, não posso dar uma opinião, pois, sequer, tenho conhecimento do teor do documento ordenando a instalação da CPI”, comentou Durval.

Não é oficial, mas a Câmara poderá recorrer já incluindo no recurso os itens mostrando que o pedido não preenche os pré-requisitos para instalação da CPI da Lagoa. No linguajar jurídico, os vereadores podem ter agido de má fé, induzindo o magistrado a “erro”, o que é mais grave ainda.