Sobre a anulação, Lira afirma que ‘efeito foi só político’

Após o desempenho acima da média no comando da comissão do impeachment no Senado, o senador paraibano Raimundo Lira (PMDB) volta a apresentar preparo e mostra toda a sua experiência na defesa da Casa Alta do Congresso Nacional. Deu-se tão logo tomou conhecimento da decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-PI), de anular a sessão do último dia 17 de abril, que decidiu pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff, Lira distribuiu um vídeo em que afirma o seguinte: “não tem efeito prática; é apenas político”.

Anotou: “Quando Eduardo Cunha presídio os trabalhos da Câmara, ele fez porque detinha os poderes previstos na Constituição. A reunião foi feita com o rito definido pelo Supremo Tribunal Federal. Então. só o STF pode anular aquela reunião e não vai fazê-lo porque foram eles que definiram aquilo”.

Lira explicou: “só haverá uma nova votação se eventualmente o Senado rejeitar a admissibilidade, fica extinto e arquivado”.

Dessa forma, o senador Lira fecha com chave de ouro sua participação na presidência da comissão que apreciou o processo de impeachment de Dilma Rousseff da Presidência da República.