O Senado tem pressa no julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, conforme está demonstrado na movimentação para definir a comissão que vai analisar o processo no âmbito da “Casa Alta” do Congresso Nacional. Enquanto o PMDB briga para ocupar a presidência, o PSDB já escolheu o senador Antônio Anastásia (PSDB-MG) para relator, acatando a sugestão do paraibano Cássio Cunha Lima, líder dos tucanos.
A divergência é se os peemedebistas devem ou não ocupar a presidência do colegiado. Eunício de Oliveira (CE) acha conveniente que o seu PMDB esteja à frente da comissão. Já Romero Jucá (RR) destaca que “não ficaria bem”. Ao contrário daqueles que desejam “cautela”, como pretende o presidente Renan Calheiros (AL), outros senadores estão correndo contra o tempo.
“Se o processo do impeachment já está aqui no Senado, então não vejo como não iniciar a discussão já a partir desta semana”, defendeu o senador Cássio Cunha Lima, líder da bancada dos tucanos. Para ele, protelar a analise do processo que recebeu o aval da Câmara “é o mesmo que aumentar o sacrifício da população brasileira e dos mais de 10 milhões de desempregador”, concluiu.