Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pode estar negociando uma saída para protelar o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff, processo delegado pela Câmara Federal durante a votação deste domingo (17). Já antecipou em conversar com alguns peemedebistas que é preciso “cautela”, tendo afirmado que o trâmite vai seguir o que prevê o regimento a pretexto de evitar a judicialização por parte do governo.
Renan já adiantou que a votação do processo-impeachment no plenário do Senado só deva ocorrer em 21 de setembro, numa quarta-feira. Não se sabe porque essa data, mas coincide que o Supremo Tribunal Federal (STF) já estará sob o comando da ministra Cármen Lúcia, que assume a vaga de Ricardo Lewandowski que encerra o mandado em 10 de setembro.
A posse da ministra já está marcada para o dia 14 daquele mês.